·
Petróleo;
·
Gás
natural;
·
Xisto
betuminoso;
·
Termo
elétrica que aproveitam o calor no interior da terra; e
·
Carvão
mineral.
1 – Para todos os itens anteriores cite:
a) Processo de formação;
b) Tipos;
c) Distribuição no mundo; e
d) Viabilidade econômica e ambiental.
PETRÓLEO
Processo de formação;
O processo
de formação do petróleo parte da decomposição de vários tipos de matérias,
sendo elas orgânicas, partindo de restos de vegetais e animais mortos, que se
juntam ao longo de milhares de anos, e são cobertos por camadas de sedimentos
(areia, pó de calcário, etc) que, mais tarde, se tornam rochas sedimentares.
Essas rochas, que com o calor e a alta pressão sob elas, causam uma reação
química complexa, que resulta no petróleo.
O petróleo é composto por Carbono,
Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Enxofre, sendo:
Carbono 81-88%
Hidrogênio 10-14%
Oxigênio 0.01-1.20%
Nitrogênio 0.002-1.70%
Enxofre 0.01-5.00%
b) Tipos;
- Petróleo
Brent: petróleo produzido na região do Mar do Norte, provenientes dos sistemas
de exploração petrolífera de Brent e Ninian. É o petróleo na sua forma bruta
(crú) sem passar pelo sistema de refino.
- Petróleo Light: petróleo leve, sem impurezas, que
já passou pelo sistema de refino.
- Petróleo Naftênico: petróleo com grande
quantidade de hidrocarbonetos naftênicos.
- Petróleo Parafínico: petróleo com grande
concentração de hidrocarbonetos parafínicos.
- Petróleo Aromático: com grande concentração de
hidrocarbonetos aromáticos.
c) Distribuição no mundo;
Arábia
Saudita, Estados Unidos, Rússia, Irã e México são responsáveis por
aproximadamente 40% da produção de petróleo. Também estão na lista dos grandes
produtores a China, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, Kuwait, Brasil,
Noruega, Nigéria, Iraque, Líbia, Equador, Cazaquistão e Argélia.
Alguns
desses países integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(Opep). Essa organização visa controlar o volume de produção, com o objetivo de
alcançar os melhores preços no mercado mundial. Os países membros da Opep
possuem cerca de 70% das reservas mundiais de petróleo.
Com a
descoberta da camada pré-sal, o Brasil poderá triplicar sua produção, passando
a ter a 16° maior reserva petrolífera. Conforme estimativas da Petróleo
Brasileiro S/A (Petrobras), o país alcançará a marca de 50 bilhões de barris.
d) Viabilidade econômica e ambiental.
Economicamente
o petróleo é a fonte de energia que possui um dos maiores custo benefício na
atualidade. Somente o carvão mineral é mais utilizado que o petróleo.
Um produto
com alto risco de contaminação, o petróleo provoca graves danos ao meio
ambiente quando entra em contato com as águas de oceanos e mares ou com a
superfície do solo. Vários acidentes ambientais causados pelo vazamento do
petróleo já ocorreram nas ultimas décadas. Quando ocorre no oceano, as consequências
ambientais são drásticas, pois afeta os ecossistemas litorâneos, provocando
grande quantidade de mortes entre peixes e outros animais marítimos. Nem sempre
as medidas de limpeza conseguem minimizar o problema.
GÁS
NATURAL
a) Processo de formação;
Como
matéria orgânica enterrada por quantidades crescentes de lodo e sedimentos ao
longo do tempo, a pressão resultante das forças embaixo da terra comprimiu a
matéria e ela foi submetida às altas temperaturas que existem nas profundezas
da terra. Compressão intensa e condições de alta temperatura causaram ligações
de carbono na matéria, uma transformação química resultando na formação de gás
natural e outros combustíveis fósseis como o petróleo.
b) Tipos;
c) Distribuição no mundo; ´
Os russos
encabeçam a lista dos países com a maior riqueza em gás natural, segundo
ranking da CIA. O país detém 47,57 trilhões de metros cúbicos do combustível, o
que equivale a cerca de 25% do total de
reservas mundiais.
Em segundo lugar no ranking está o Irã. Os
iranianos detém cerca de 15,57% do total de reservas mundiais de gás natural.
As jazidas do país armazenam aproximadamente 29,6 trilhões de metros cúbicos do
combustível.
O pequeno emirado do Qatar tem a terceira maior reserva mundial de gás natural. As jazidas totalizam 25,47 trilhões de metros cúbicos do combustível, o que corresponde 13,39% das reservas mundiais.
O pequeno emirado do Qatar tem a terceira maior reserva mundial de gás natural. As jazidas totalizam 25,47 trilhões de metros cúbicos do combustível, o que corresponde 13,39% das reservas mundiais.
A quarta
maior reserva de gás natural do mundo está no Turcomenistão. O país asiático
detém, sozinho, 3,95% deste combustível. Ao todo, são 7,5 trilhões de metros
cúbicos de gás, de acordo com as estatísticas da CIA.
Logo atrás
do Turcomenistão na lista está a Arábia Saudita. O país do Oriente Médio tem
3,92% do total de gás natural no mundo, o que equivale a 7,46 trilhões de
metros cúbicos do combustível.
Os Emirados
Árabes Unidos contam com a sétima maior reserva de gás natural do mundo,
segundo a CIA. O conjunto detém 3,19% do total de gás natural existente, o que
equivale a 6,07 trilhões de metros cúbicos do combustível.
Com 5,25 trilhões
de metros cúbicos de gás natural, a Nigéria ocupa a oitava posição do ranking,
segundo dados da CIA. O país africano tem 2,76% do total de gás natural
existente no mundo.
Como era de
se esperar, a Venezuela, que tem grandes reservas de petróleo, conta também com
uma vasta fonte de gás natural. O país tem reservas estimadas em 4,98 trilhões
de metros cúbicos do combustível, o que equivale a 2,62% do total.
A Argélia
fecha a lista das 10 maiores reservas nacionais de gás natural do mundo. O país
tem cerca de 4,5 trilhões de metros cúbicos de gás em seu território. Isto
equivale a 2,37% do total do combustível existente no mundo.
d) Viabilidade econômica e ambiental.
Economicamente
o gás natural pode ser viável de diversas formas seja na utilização na indústria
ou na substituição de parte do consumo doméstico como no uso dos chuveiros,
assim diminuindo a demanda energética nos horários de pico.
A utilização do gás natural como insumo
energético apresenta algumas vantagens ambientais se comparada com outras
fontes fósseis (carvão mineral e derivados de petróleo) de energia. Entre eles
pode-se citar:
- baixa presença de contaminantes;
- combustão mais limpa, que melhora a qualidade do ar, pois substitui
formas de energias poluidoras como carvão, lenha e óleo combustível,
contribuindo também para a redução do desmatamento;
- menor contribuição de emissões de CO2 por unidade de energia gerada
(cerca de 20 a 23% menos do que o óleo combustível e 40 a 50% menos que os
combustíveis sólidos como o carvão);
- pequena exigência de tratamento dos gases de combustão;
- maior facilidade de transporte e manuseio, o que contribui para a
redução do tráfego de caminhões que transportam outros tipos de combustíveis;
- não requer estocagem, eliminando os riscos do armazenamento de
combustíveis;
- maior segurança; por ser mais leve do que o ar, o gás se dissipa
rapidamente pela atmosfera em caso de vazamento;
- contribuição para a diminuição da poluição urbana quando usado em
veículos automotivos, um vez que reduz a emissão de óxido de enxofre, de
fuligem e de materiais particulados, todos presentes no óleo diesel.
Xisto
betuminoso
a) Processo de formação;
O xisto é
uma camada de rocha sedimentar, originada sob temperaturas e pressões elevadas,
contendo matéria orgânica disseminada em seu meio mineral. Consiste numa fonte
energética não renovável.
É um tipo de rocha encontrada na natureza em duas formas diferentes: o betuminoso e o pirobetuminoso, ambos são ricos em betume.
É um tipo de rocha encontrada na natureza em duas formas diferentes: o betuminoso e o pirobetuminoso, ambos são ricos em betume.
Características
do xisto betuminoso: são hidrocarbonetos (substâncias constituídas de
hidrogênio e carbono) que aparecem em rochas sedimentares. A matéria orgânica
(betume) disseminada em seu meio é quase fluída, sendo facilmente extraída.
b) Tipos;
Geólogos
podem classificar o xisto betuminoso com base na sua composição, como xistos
ricos em carbonato, xistos siliciosos ou xistos
sapropélicos.20 Uma outra classificação, conhecida como diagrama de
Van Krevelen,
atribui tipos de querogênio, dependendo do teor de hidrogênio, carbono, e oxigênio no material orgânico do xisto betuminoso
original.12 Mas a classificação mais utilizada de xisto betuminoso,
desenvolvida entre 1987 e 1991 por Adrian C. Hutton, adapta termos petrográficos da
terminologia do carvão. Esta classificação designa o xisto betuminoso como
terrestre, lacustre (depositado no fundo de um lago), ou marinho (depositado no fundo
do mar), baseado no ambiente inicial do depósito de biomassa.6 21 O esquema da classificação de Hutton tem se mostrado muito útil na
estimação de rendimento e composição do óleo extraído
c) Distribuição no mundo;
Os Estados
Unidos possui a maior reserva mundial de xisto, seguido pelo Brasil, Estônia,
China e Rússia. O Brasil possui um dos maiores volumes mundial de xisto, contém
em seu território reservas de 1,9 bilhão de barris de óleo. A Superintendência
Industrial de Xisto (SIX) da Petrobrás atua como um centro de desenvolvimento
de tecnologia, e processa diariamente cerca de 7.800 toneladas de xisto betuminoso,
que geram 3.870 barris de óleo de xisto, 120 toneladas de gás combustível, 45
toneladas de gás liquefeito de xisto e 75 toneladas de enxofre.
No entanto, a exploração de xisto é cara, trabalhosa, extremamente poluente e de pouco retorno.
Os impactos ambientais ocasionados pela exploração de xisto são: poluição hídrica, emissões gasosas de enxofre e alto risco de combustão espontânea dos resíduos remanescentes da rocha sedimentar.
No entanto, a exploração de xisto é cara, trabalhosa, extremamente poluente e de pouco retorno.
Os impactos ambientais ocasionados pela exploração de xisto são: poluição hídrica, emissões gasosas de enxofre e alto risco de combustão espontânea dos resíduos remanescentes da rocha sedimentar.
d) Viabilidade econômica e ambiental.
A
exploração de xisto é cara, trabalhosa, extremamente poluente e de pouco
retorno, porém, é uma futura alternativa na substituição do uso do petróleo.
Os impactos ambientais ocasionados pela exploração de xisto são: poluição hídrica, emissões gasosas de enxofre e alto risco de combustão espontânea dos resíduos remanescentes da rocha sedimentar.
Os impactos ambientais ocasionados pela exploração de xisto são: poluição hídrica, emissões gasosas de enxofre e alto risco de combustão espontânea dos resíduos remanescentes da rocha sedimentar.
Termo
elétrica que aproveitam o calor no interior da terra (geotérmicas)
a) Processo de formação;
Abaixo da
crosta terreste existe rocha liquida, chamada magma. A crosta terrestre flutua
nesse magma, e nos pontos em que essa distancia é menor, é possível absorver a
energia gerada pelo interior quente e rochoso da terra, que atinge temperaturas
acima de 400°C, convertendo a agua subterrânea em vapor e em alguns pontos essa
água chega até a superfície através de gêiseres.
b) Tipos;
Muito baixa
temperatura geotérmica: É aquele
que usa o calor solar armazenado na crosta terrestre em
profundidades em torno de 100-150 m
Baixa
temperatura geotérmica: Este tipo de
energia geotérmica usa o calor solar acumulada na crosta a profundidades
superiores a 150 m.
Geotérmica
Temperatura media: Neste caso,
encontramos corpos em baixa pressão e temperaturas em torno de 100-150m.
Temperatura
alta Geotérmica: Tire proveito de massas
de água subterrâneas em alta pressão, selado entre rochas impermeáveis que
transmitem calor no interior da Terra, as temperaturas obtendo> 150 °
C, o que nos permite explorar o vapor de água natural para eletricidade
constante, confiável e econômica em todo o ano.
c) Distribuição no mundo;
Os maiores
produtores de energia geotérmica do mundo são: Estados Unidos, Filipinas,
Indonésia e Mexico.
d) Viabilidade econômica e ambiental
Economicamente
não é a alternativa que tem um alto custo beneficio na maior parte do mundo, as
suas restritas áreas que podem ser usadas para instalação de uma usina
geotérmica, pois, atualmente não é possível trabalhar a grandes profundidades,
porém, em países que são escassos de outras fontes de energia como as
hidrelétricas e tem condições favoráveis a exploração da energia geotérmica
pode se tornar uma opção viável.
Ambientalmente
é uma das alternativas mais “limpas” que se tem acesso hoje, não há emissão de
poluentes na atmosfera terrestre, não afeta a fauna e a flora da região onde
está instalada, portanto, é altamente recomendável o uso da mesma.
Carvão
mineral
a) Processo de formação;
O minério
em questão formou-se há milhões de anos. O processo de sua formação aconteceu a
partir de troncos, raízes, galhos e folhas de árvores gigantes. Todos esses
fragmentos vegetais, após terem morrido, foram depositados e soterrados por
sedimentos. Por meio de uma grande pressão e temperaturas extremamente elevadas
foram gradativamente se transformando em minério de carvão, isso há 300 milhões
de anos.
As etapas
de formação do minério ocorreram primeiramente com a constituição da turfa,
depois do linhito, o carvão betuminoso e o antracito
b) Tipos;
Existem quatro tipos de carvão: carvão mineral ou natural,
carvão vegetal, carvão de animal (ou carvão de osso) e negro de fumo (fuligem).
Carvão
mineral ou natural:
Esse carvão é produto da fossilização ao longo de milhares ou milhões de
anos da madeira. Vegetais soterrados sofrem a ação de micro-organismos, da
temperatura e da pressão, ao longo desse tempo, e vão perdendo água, oxigênio,
nitrogênio, entre outros componentes, ficando cada vez mais ricos em carbono,
que é o que forma o carvão.
Carvão vegetal:
Esse tipo de carvão é obtido por meio da destilação seca da madeira.
Essa destilação dá origem a três frações, sendo que a fração sólida é
o carvão vegetal.
Carvão animal:
É obtido por meio da calcinação ou destilação seca de ossos de animais.
São impuros, densos e porosos.
Negro de fumo (fuligem):
É um carvão em pó, finamente dividido, mais conhecido
como fuligem, e é obtido em combustões incompletas de metano e
acetileno.
c) Distribuição no mundo;
Rússia
56,5%, Estados Unidos 19,5%, China 9,5%, Canadá 7,8%, Europa 5,0%, África 1,3%
e outros 0,4%.
d) Viabilidade econômica e ambiental.
A queima de
carvão para obtenção de energia produz efluentes altamente tóxicos como por exemplo o mercúrio e outros metais pesados
como vanádio, cádmio, arsênio e chumbo. Além disso, a libertação de dióxido de carbono causa poluição na atmosfera, agravando o aquecimento global e contribuindo para a chuva ácida. Na década de 1950, a poluição atmosférica devido ao uso do
carvão causou elevado número de mortes e deixou milhares de doentes em Londres, durante "o grande
nevoeiro de 1952".
Portanto ambientalmente o carvão mineral não é recomendado.
Economicamente
o gás mineral é altamente recomendável pelo seu baixo custo em relação a
quantidade de energia produzida, isso reflete no alto uso do carvão mineral na
atualidade em torno de 23,3% da energia usada no mundo.
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