A ruína de uma seção transversal pode ocorrer por deformação excessiva da armadura ou ruptura do concreto. O estado-limite último é caracterizado pela ruína desta seção transversal. Conforme Araújo (2014, v.1, p.117) “Admite-se a ocorrência da ruína quando a destruição das deformações ao longo da altura de uma seção transversal se enquadrar em um dos domínios [...]”, o que define os seguintes tipos de ruína:
a) deformação excessiva da armadura: quando a deformação na armadura mais tracionada atingir o valor 10 ‰ (domínios 1 e 2);
b) esmagamento do concreto em seções parcialmente comprimidas: quando a deformação na fibra mais comprimida atingir o valor Ɛu (domínios 3, 4 e 4a);
c) esmagamento do concreto em seções totalmente comprimidas: quando a deformação na fibra situada a kh [...] da borda mais comprimida atingir o valor Ɛo, sendo h a altura da seção (domínio 5) (ARAÚJO, 2014, p. 118).
A localização da fibra situada a Kh pode ser definida conforme a equação abaixo.
Em que:
kh é a localização da fibra que sofre esmagamento em seção do concreto totalmente comprimida;
εo é a deformação específica de encurtamento do concreto no início do patamar plástico;
εu é a deformação específica de encurtamento do concreto na ruptura;
h é a altura da seção transversal.
0 Comentários
Dúvidas, críticas ou sugestões? Deixe seu comentário: