Para o cálculo do momento atuante no engaste, pode-se utilizar a seguinte expressão:
X=(p×a²)/2
Em que:
p é a carga em kN/m², e a é o vão em metros.
Para o cálculo da reação de apoio que atua sobre a viga, pode-se utilizar a seguinte expressão:
R=p×a
Em que:
p é a carga em kN/m²; e
a é o vão em metros.
Também deve-se atentar à ABNT NBR 6120:1980 que orienta, no item 2.2.1.5, “Ao longo dos parapeitos e balcões devem ser consideradas aplicadas uma carga horizontal de 0,8 kN/m na altura do corrimão e uma carga vertical mínima de 2 kN/m.”. Portanto, tais indicações deverão ser usadas, quando aplicáveis. Além disso, para lajes em balanço, a última versão da ABNT NBR 6118 trouxe novos parâmetros específicos para seu dimensionamento com maior segurança.
Nas lajes maciças devem ser respeitados os seguintes limites mínimos para a espessura: [...] 10 cm para lajes em balanço (ABNT NBR 6118:2014 p.74).
Também deve-se majorar os esforços solicitantes finais de cálculo, para seu dimensionamento, com o uso do coeficiente γn, conforme a tabela abaixo indica:
Valores do coeficiente adicional γn para lajes em balanço
ABNT NBR 6118:2014 p. 74.
ABNT NBR 6118:2014 p. 74.
É evidente que a majoração dos esforços finais de cálculo para lajes em balanço, tem o objetivo de garantir a segurança de tais estruturas já na fase de projeto. Os principais motivos possíveis são, ainda hoje, erros na utilização e execução, como a inserção das armaduras nas áreas incorretas da laje, impedindo que a mesma resista aos esforços solicitantes de forma adequada.
Também é fator que pode ter levado a inserção de tal coeficiente de cálculo, a retirada incorreta e precoce do escoramento, pois usualmente são retiradas as escoras centrais e só ao fim é realizada a retirada das escoras da extremidade. Esta retirada incorreta cria um momento fletor positivo no vão em balanço, pois a laje tem provisoriamente um apoio móvel (escoras) em sua extremidade, e como a laje normalmente não tem armadura de tração, a mesma não consegue resistir ao momento fletor positivo.
A FIG. 1 a seguir apresenta alguns dos possíveis erros na execução das lajes em balanço, e também o diagrama de momento fletor das mesmas na situação de retirada das escoras em ordem incorreta.
Já a FIG. 2 apresenta a posição correta da armadura e o sentido correto de retirada das escoras das lajes em balanço.
Também é fator que pode ter levado a inserção de tal coeficiente de cálculo, a retirada incorreta e precoce do escoramento, pois usualmente são retiradas as escoras centrais e só ao fim é realizada a retirada das escoras da extremidade. Esta retirada incorreta cria um momento fletor positivo no vão em balanço, pois a laje tem provisoriamente um apoio móvel (escoras) em sua extremidade, e como a laje normalmente não tem armadura de tração, a mesma não consegue resistir ao momento fletor positivo.
A FIG. 1 a seguir apresenta alguns dos possíveis erros na execução das lajes em balanço, e também o diagrama de momento fletor das mesmas na situação de retirada das escoras em ordem incorreta.
Figura 1 - Erros comuns na execução de lajes em balanço
Fonte: Elaborada pelo autor.
Já a FIG. 2 apresenta a posição correta da armadura e o sentido correto de retirada das escoras das lajes em balanço.
Figura 2 - Execução correta de armação e sentido correto de retirada das escoras de lajes em balanço
Fonte: Elaborada pelo autor.
3 Comentários
Olá, posso ter parede com janelas no beiral da laje em balanço, incluindo móveis e eletrodomésticos, ou seja, fazendo uma extensão da casa no beiral de 1,50m?
ResponderExcluirBoa noite, quero fazer uma laje em balanço onde será uma área gourmet de medidas 10metros de comprimento por 3,30 de largura em cima será varanda pra dous quartos....o que e como fazer obrigado.
ResponderExcluirOlá, estou fazendo uma laje de 10x6 e 2mts no balanço totalizando 12x6 qual a melhor forma de fazer com q o balanço fique resistente?
ResponderExcluirDúvidas, críticas ou sugestões? Deixe seu comentário: